segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Estado pode pagar hora extra para professores de 22 horas semanais cumprirem um terço da jornada para planejamento


Wilson Risolia recebeu sindicatos

Wilson Risolia recebeu sindicatos Foto: Divulgação / Cris Torres / Seeduc-RJ
O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, se reuniu, nesta quinta-feira, com representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e da União dos Professores Públicos do Estado (Uppes). Um dos temas foi a implantação de um terço da carga horária do magistério para atividades de planejamento. Para os cerca de 1.900 professores de 22 horas semanais, teria que ser montado um regime especial. Isso porque, como eles trabalham em turmas do 1º ao 5º anos do ensino fundamental, têm que ficar 20 horas por semana nas salas. Assim, sobrariam duas horas para as atividades extraclasse. Como um terço da carga total deles corresponde a 7,3 horas, eles cumpririam, além das duas horas da jornada, mais 5,3 horas extras.
A ideia é pagar uma compensação financeira por essas 5,3 horas extras. Como o valor da hora aula no estado é de R$ 16,90, eles receberiam, por mês, R$ 358,28. Chega-se ao valor multiplicando o valor da hora aula (R$ 16,90) pelas 5,3 horas extras. O resultado dessa primeira conta é multiplicado pelas quatro semanas do mês. A secretaria ainda está estudando a viabilidade dessa medida, inclusive no aspecto jurídico.
A lotação de docentes com uma matrícula numa única escola também foi abordada. Risolia disse, na reunião, que a proposta é ter, em cinco anos, todos os professores com uma matrícula por escola. Segundo os dados da secretaria, no mês passado, havia 93% do magistério atuando em apenas uma unidade escolar.

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