Encontro discute soluções para situações de conflito no ambiente escolar
Com o intuito de valorizar a qualidade de vida dos servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), a Assessoria de Saúde e Bem-Estar realizou, entre os dias 15 e 18 de julho, a etapa – sensibilização em sala de aula, para identificação de servidores que manifestaram interesse em atuar no programa “Restauração de Diálogos nos ambientes da Seeduc”, seja como multiplicadores internos ou como equipe de apoio.O projeto-piloto acontecerá em três Diretorias Regionais: Metropolitanas I e II e Médio Paraíba. Inicialmente, o programa será aplicado em três escolas de cada uma das três Regionais. Os consultores farão visitas a essas unidades escolares, acompanhados por três multiplicadores da Seeduc, que se apropriarão da tecnologia social e farão a ampliação do projeto para as demais escolas da rede, paulatinamente.
Para a Assessoria de Saúde e Bem-Estar, gestora do Projeto, seu objetivo é o de encontrar na escola um espaço próprio e seguro para que os conflitos sejam levados e tratados de forma sistêmica e contínua, evitando-se que eclodam em situações de violência, se não resolvidos. A ideia é que toda a equipe escolar, inclusive alunos, atue como facilitadora de diálogos nos ambientes.
O projeto apoia a utilização da fala, que é um dos grandes instrumentos que nós temos, para diminuir conflitos. O que se propõe é valorizar e fortalecer a relação das pessoas no ambiente escolar, disseminando uma cultura de paz.
Na palestra para os gestores e servidores da Sede da Seeduc, realizada nesta quinta-feira (17/07), no auditório da Seeduc, o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, destacou a importância da iniciativa e disse que faz tempo que vem sendo realizado um trabalho de capacitação de gestores na secretaria.
– O processo de restauração de diálogos é fundamental. Começa comigo, com vocês, conosco – disse Becker.
Ao longo da palestra, o consultor Dominic Barter ressaltou a importância da existência de espaços em que o diálogo possa ser acolhido e valorizado no ambiente escolar.
– A condição de ser avesso ao conflito é problemática, pois ele é parte natural da nossa convivência – destacou Barter.
O consultor ainda explicou que a ausência de diálogo, a tensão e o estresse são elementos que atrapalham as relações entre os indivíduos e prejudicam a produtividade.
– O conselho de se colocar no lugar do outro não é uma novidade. A grande questão é como fazer isto – avaliou Barter.
A superintendente de Gestão da Rede, Maria Minerva de Medeiros, disse que esse tipo de encontro faz com que os profissionais reflitam de que forma os assuntos discutidos podem ser aplicados nas unidades escolares.
– Acho que o mais importante nisso tudo é planejamento. O gestor precisa se planejar para, sistematicamente, reservar um período para atender e ouvir as pessoas – opinou.
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