segunda-feira, 18 de março de 2013

UEZO pede 534 vagas em seu concurso. 71 vagas para assistente administrativo apenas ENSINO MÉDIO. Vejam quadro de vagas e salários!!!

UEZO pede 534 vagas para 2° e 3° graus
O Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) do Rio de Janeiro solicitou ao governo do estado autorização para realização de concurso público para 534 vagas. Do total, 186 são para cargos cuja escolaridade é o ensino médio e médio/técnico, e 348, para funções que exigem nível superior. Os vencimentos iniciais variam de R$2.386,31 a R$7.921,89. Em todos os casos, a jornada é de 40 horas semanais. Os servidores da Uezo têm direito a triênio, ou seja, reajuste no salário-base a cada três anos. O primeiro é de 10%, e os seguintes, de 5%, até o limite de 60% ao longo de toda a carreira. Os concursados podem receber adicionais de insalubridade e de periculosidade, conforme a legislação vigente, e auxílios autorizados pelo governo.
A proposta de reestruturação do quadro de pessoal da Uezo possui três tipos de cargos. Para os da área Administrativa (ensinos médio e médio/técnico), os vencimentos iniciais são de R$2.386,31. O destaque é assistente administrativo, que exige somente o nível médio e tem previsão de 71 vagas. Para motorista, será necessário ter carteira de habilitação na categoria D, para dirigir microônibus.
Os cargos que exigem ensino superior estão divididos em duas categorias. Foram pedidas 62 vagas para servidores técnicos, com salário-base inicial de R$3.207. As outras 286 oportunidades são para docentes pesquisadores, em quatro categorias: assistente, adjunto, associado e titular. O vencimento básico inicial varia de R$4.141,00 a R$7.921,89. Os concursados da Uezo também terão direito à ascensão profissional. Os trabalhadores da área técnica (com ensino médio ou superior) têm cinco níveis de promoção. Para os docentes, são sete níveis, de assistente a associado. Não há promoção para os professores titulares, que só entram por concurso.

A proposta de projeto de lei para a abertura das vagas tramita na Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). No dia 31 de janeiro deste ano, ela deu entrada na Subsecretaria de Carreira, Remuneração e Desenvolvimento. Após a análise do órgão, o governador Sérgio Cabral deverá decidir se mantém os termos do documento ou se, por exemplo, determina outro quantitativo de vagas.

Só depois de autorizado pelo Executivo o texto seguirá como projeto de lei para tramitação na Assembleia Legislativa. De acordo com a Pró-Reitora de Administração e Finanças do Uezo, Célia Moreira, a expectativa é que isso ocorra em 2014. Só após a aprovação na Alerj e a sanção do governador, a Uezo poderá acelerar os preparativos do concurso, entre eles a definição de calendário e da organizadora.

Só terceirizados na área administrativa


A realização de concurso para a Uezo é uma das prioridades do novo reitor da instituição, professor Alex da Silva Sirqueira, eleito para o cargo no final de 2012. Segundo ele, atualmente, todos os profissionais da área administrativa são terceirizados. A proposta de projeto de lei enviada à Seplag foi concebida a partir das demandas do centro universitário com seu campus próprio. O complexo, que será construído às margens da Avenida Brasil e próximo a empresas de grande porte, como a Gerdau e a CSN, permitirá à instituição saltar dos atuais 1.900 estudantes para cerca de 6 mil.

Apesar de a proposta de projeto de lei ter por base o novo campus, o governo não precisaria aguardar o fim das obras. Como a Uezo possui cerca de 100 terceirizados, só na área administrativa, uma alternativa poderia ser a autorização das vagas para que a instituição faça concurso e possa substituir temporários por efetivos de forma imediata.  Ao mesmo tempo, o banco de classificados desta seleção já serviria para atender às demandas de expansão da Uezo. A expectativa é que até o fim de 2014 já esteja pronto o complexo estudantil, que já permitirá ao centro universitário triplicar a oferta de vagas em seus cursos. Segundo o novo reitor, o concurso é uma de suas prioridades.

“Vamos lutar pelo concurso. Na questão administrativa, em primeiro lugar vem o campus, em segundo lugar, a dedicação exclusiva e, no mesmo patamar, o concurso público para técnico administrativo”, ressaltou o professor Alex da Silva Sirqueira.

FOLHA DIRIGIDA - Como está a demanda relativa ao quadro de pessoal da Uezo?

Alex da Silva Sirqueira - Este é outro problema que temos: a necessidade de realização de concurso para técnico administrativo. Hoje, a Uezo trabalha sem o estatutário nessa área. Todo o setor administrativo da Uezo é de terceirizados.

Em relação a esse quadro de terceirizados na parte administrativa, há planejamento de concurso?

Sim. Já elaboramos uma minuta e a encaminhamos ao governo para avaliação. Ela foi aprovada no Conselho Universitário no ano passado e a submetemos, agora, ao governo. Não há um prazo para aprovação. Estamos aguardando uma resposta da Seplag.

Qual a importância desse concurso?

Já pensando no novo campus, com abertura de novas vagas, novo edital, tudo isso. Por isso que estamos nos antecipando e apresentamos o projeto. O concurso é uma de nossas bandeiras, mas a principal é o campus. Essa é a nossa luta. Sem o campus não dá para reivindicar contratação ou dedicação exclusiva.

Mas, não há uma demanda emergencial, para substituir parte dos terceirizados?

Sim. Precisaríamos de, pelo menos, ma parte desse quantitativo para substituir terceirizados. Hoje, há cerca de 100 terceirizados.

Então, seria interessante realizar o concurso para vagas imediatas e formação de cadastro, para contratação ao longo da validade?

Isso já ajudaria. Seria muito significativo para nós, neste momento, ter uma sinalização nessa linha.

Como está a situação do quadro de professores?

Temos 79 professores efetivos. Eles já atuam como estatutários da instituição. E vamos receber mais 12 professores do último concurso da área de Farmácia e Biologia. O número total de docentes da instituição, pela lei, é de 129. E estamos trabalhando justamente para preencher todo o quadro. Em 2009, recebemos a autorização. A primeira turma passou há pouco tempo pelos três anos de estágio probatório, e só agora começamos a ter professores estáveis. É importante dizer que 129 vagas estão asseguradas, e estamos em fase de concursos para elas. Além dessas 129, já foram solicitadas mais 30 como contrato. Serão professores-substitutos.

Como atuarão esses profissionais?

Eles atuarão em caso de licença, ausência de efetivos e em algumas áreas específicas, em que é difícil encontrar docentes interessados em fazer concursos. É um problema que temos, por exemplo, no segmento de Metalurgia. O mercado nessa área está aquecido. O 65salário do soldador está muito alto. E, pela nossa lei, só pode ser professor com doutorado. Mas, não conseguimos encontrar esse profissional. Abrimos o concurso, mas não apareceram inscritos. Então, a ideia, em casos como esses, é trabalhar com contrato ou mesmo com o professor assistente, que possa cumprir uma carga menor que as 40 horas.

Fonte: www.folhadirigida.com.br 

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07/03/2013PDF

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