— É a única em que você não vai ver caixas de cerveja e pessoas jogadas pelo chão da casa — diz Joyce Barreto, de 22 anos, estudante de Biotecnologia. De São Gonçalo, foi ela quem conseguiu a casa, no primeiro semestre deste ano:
— Essa ordem é uma exigência dos proprietários. E é bom que seja assim.
Bebidas alcoólicas, aliás, são expressamente vetadas, assim como festinhas.
— A única bagunça que fazemos são as chamadas “gordices” — diz Nathália Dantas, de 19 anos, referindo-se às reuniões para jantar “tudo que engorda”:
— Quando estamos reunidas à noite, pensamos em algo para comer e chamamos os amigos. Vira uma festa. Fazemos desde pasteizinhos até bobó de camarão — diz Nathália, estudante de Tecnologia e produção de fármacos, que veio de Caxias para estudar em Campo Grande.
Quem também vem de Caxias para estudar a mesma disciplina é Loraynne Vargas, de 18 anos:
— A nossa é a república mais unida. Quem vem quer ficar.
Bom senso para estudar e conviver
— É uma forma de apararmos as arestas e resolvermos qualquer problema de convivência que possa surgir — diz Joyce.
Na República das Dyvas, ainda há duas vagas para serem ocupadas. E o que tem de homem querendo entrar nessa...
— O Maurício é um amigo que quase toda noite vem jantar com a gente. Ele sempre diz: “ainda vou morar aqui”. Coitado — diz Nathália, para a gargalhada geral.
Para estudar, elas dizem que também não há problemas na república:
— Utilizamos o bom senso. Todas nós temos fones de ouvido— afirma.
À noite, a principal diversão das meninas é assistir aos seriados da TV americana. Isso quando não rola chopada no dia anterior.
— Como sou a mais festeira, é sempre aquele papo: “quem ficou com quem?”, “quem fez vergonha?” — diz Nathália.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/zona-oeste/na-republica-feminina-em-frente-universidade-estadual-da-zona-oeste-nao-entram-bebibas-alcoolicas-6689441.html#ixzz2CLzngZuV
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